O ambiente bastante esquentado, com debates e discursos acirrados, além de apupos, foi o tom que animou o público presente na sessão ordinária desta terça-feira (7) quando entrou em pauta a proposta de emenda ao projeto de lei de número 28/2017, de autoria do poder executivo em que propõe a venda de imóveis pertencentes ao município na sede e em especial no distrito de Iguatemi, principal localidade de manifestação e protestos contra a intenção do prefeito.
A emenda, de autoria dos vereadores Márcio Alan Dourado de Castro e de Juscélio Pires altera o projeto e propõe que, fato consumado de venda dos imóveis, o dinheiro arrecadado seja destinado exclusivamente para a construção de uma adutora ou barragem para assegurar e resolver o problema da falta de água em Iguatemi e região, uma vez que a seca já é uma realidade preocupante devido a escassez de recursos hídricos.
Apesar das discussões, a emenda acabou não sendo votada e nem o projeto de lei entrou em pauta no expediente do dia, ficando para a próxima terça-feira (14) as duas votações. Apenas projeto de destaque votado foi a de uma Associação Comunitária que teve seu reconhecimento de utilidade pública.
Na mesma sessão foi dada posse ao vereador Josemar Miranda (PCdoB) que assumiu uma cadeira no legislativo por motivo de vacância decorrente da morte prematura do saudoso edil Ilídio de Castro.
Discussão – A sessão começou a se agitar a partir do uso da tribuna livre para populares que se inscreveram. A pauta principal foi sobre a proposta de venda dos imóveis, o que gerou falas de protestos. Na fala dos vereadores, não foram poupadas críticas à bancada de situação que defende a aprovação do projeto. Por sua vez, os vereadores de oposição ganharam a promessa de debanda de um a dos votos contrários de situacionistas.