O Facebook deseja se tornar uma ferramenta mais adequada para criar campanhas beneficentes. A rede social anunciou que irá atualizar o recurso para usuários que desejam se mobilizar em torno de causas sociais. Com a mudança, a plataforma passa a aceitar que pessoas com perfis comuns criem campanhas para arrecadar fundos. Até o momento, apenas páginas verificadas tinham permissão para pedir doações para outras pessoas.
A ideia do Facebook é permitir que usuários criem campanhas em causas locais, como uma escola que precisa de recursos ou um amigo que está passando por dificuldades financeiras, por exemplo. Os usuários também ganharam novas opções para levantar fundos por meio do rede social, que manterá a função em fase de testes nas próximas semanas. A rede social também incluiu seis categorias para adequar as necessidades financeiras das campanhas.
Entre as opções disponíveis, estão Educação, Medicina, Veterinária, Crise Humanitária, Emergência Pessoal e Funerais e Falecimentos. Os responsáveis pelas campanhas precisarão destinar 6,9% do valor total e uma taxa de US$ 0,30 para a rede social. De acordo com a rede social, o valor será usado para pagar taxas de processamento para viabilizar as doações. “O objetivo do Facebook é criar uma plataforma para o bem que seja sustentável a longo prazo, e não para obter lucro com nossas ferramentas de doação”, garantiu a empresa por meio de comunicado em seu blog.
Doações em transmissões ao vivo
A atualização também permitirá que páginas verificadas iniciem transmissões ao vivo voltadas para campanhas beneficentes e incluam o botão “Doar” na tela para facilitar a ação de quem acompanha o vídeo. “Isso oferece a figuras públicas, marcas, negócios e organizações novas formas de levantar fundos no Facebook para causas sem fins lucrativos que eles apoiam”, disse a rede social.
Os demais usuários poderão fazer suas contribuições enquanto a transmissão estiver ocorrendo ou quanto assistirem depois que o Live for encerrado. Para habilitar o botão de doações, é preciso ter mais de 18 anos e estar nos Estados Unidos. A rede social não informou quando a opção ficará disponível em outros países. Fonte: Tecnologia – iG