Entre as opções disponíveis para o usuário nas lojas de aplicativos, há algumas que pedem acesso a dados pessoais e bancários, como o número de contas e senhas. Ao compartilhar as informações, deve-se ter atenção à procedência e à credibilidade da empresa que desenvolve a ferramenta. “A grande questão ao usar qualquer aplicativo que peça senha e dados é entender a origem dele. As lojas do Google e da Apple já têm uma preocupação mínima em colocar produtos viáveis e seguros na plataforma, mas não há segurança total. O usuário deve observar a origem do aplicativo, a credibilidade e os comentários dos outros”, orienta o especialista em segurança na internet Antônio Neto.
Outro cuidado necessário, segundo o especialista, é no modo como os aplicativos maliciosos podem obter os dados dos usuários. “Há dois tipos de coleta, uma é através dos malware (contraídos através de sites e downloads) e outra através de um aplicativo falso, que pode coletar os dados cedidos pelo próprio usuário. Neste caso, não adiantaria nem se tivesse um antivírus instalado. Por isso, deve-se ter atenção à origem do aplicativo e a credibilidade”, indica.
Em sistema como Android, que permite a instalação de aplicativos sem ser pela loja oficial, deve-se evitar baixar e instalar de sites de terceiros, por poder conter vírus ou ser um aplicativo falso. Neto lembra ainda da atenção aos aplicativos novos. “É como ter cuidado com uma loja online nova. Primeiro, se checa os comentários dos usuários e só então você começa a compartilhar seus dados bancários. O cuidado tem que ser o mesmo”.
O usuário ainda deve checar os termos de uso das aplicações e ver o que está cedendo a terceiros. É por meio deste documento que é possível entender a responsabilidade dos dados cedidos à empresa. apFonteCorreio 24h