Uma falha imperdoável à data mais importante do estado, a 2 de Julho, em que se comemora a Independência da Bahia, não é festejada pela maioria dos baianos, com irritante agressão a ausência das escolas das redes públicas estadual e municipal que também se omitem e não organizam nenhuma programação, como um desfile cívico, como é o 7 de Setembro.
Apesar disso, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) destaca a importância do ensino da história da Bahia nas escolas de todo o estado. De acordo com o presidente do instituto, Eduardo Moraes de Castro, o órgão tem dado sua parcela de contribuição para difundir o conhecimento sobre a data magna, que representou o fim do domínio português no Brasil.
“Nós fizemos um apelo ao governador do Estado para o retorno da história da Bahia nas escolas estaduais. Foi criada uma comissão e está em voga. Demos uma recente contribuição com a publicação de quatro mil exemplares de quatro mil exemplares do livro ‘Dois de Julho: a história da Bahia’. Esse livro foi distribuído gratuitamente para bibliotecas e para escolas e para todos aqueles que desejam conhecer a nossa história”, afirmou Moraes de Castro.
Na avaliação dele, o desfile do Dois de Julho é realizado oficialmente em Salvador, e tem apresentado cada vez mais “a participação popular”. “O povo está cada vez mais antenado com a sua história, com a sua liberdade e tudo aquilo que possa representar a libertação para o nosso povo, que ainda é muito pobre. A grande libertação será a transformação do povo pobre em um povo mais saudável, com uma melhor condição de vida”, pontuou o presidente do IGHB.