As novas tarifas vigoram a partir do dia 7 de novembro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quinta-feira, 5, um reajuste médio de 16,78% nas tarifas da Light. Para grandes consumidores, o aumento médio será de 15,94%, e para consumidores conectados à baixa tensão, haverá uma elevação média de 17,21%. Os consumidores residenciais estão classificados como baixa tensão, da classe B1, e, nesse caso, o reajuste será de 15,99%.
As novas tarifas vigoram a partir do dia 7 de novembro. A empresa atende 3,7 milhões de unidades consumidoras no Rio de Janeiro e Baixada Fluminense.
O custo da compra de energia foi o item que mais influenciou o reajuste da Light, destacou o diretor da Aneel José Jurhosa. A valorização do câmbio também trouxe impactos ao reajuste, pois os contratos da usina de Itaipu e os de térmicas movidas a gás são cotados em dólar.
As tarifas da distribuidora já haviam subido neste ano. Em fevereiro, a Aneel aprovou um reajuste extraordinário de 22,48% nas tarifas da companhia.
Considerando o reajuste extraordinário aprovado em fevereiro e o índice aprovado hoje, os consumidores da Light vão pagar uma tarifa de energia 43% mais cara que no ano passado. O porcentual não considera o efeito das bandeiras tarifárias, que acrescentam R$ 4,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Considerando os dois reajustes, foi um dos maiores índices entre as capitais acompanhadas pelo IBGE para o cálculo do IPCA, superado apenas por Curitiba, com 57,3%; em São Paulo, 52%; em Brasília, 47,3%. Em Belo Horizonte, foi de 37,9%; em Goiânia, 36,3%; em Campo Grande, 32%; em Porto Alegre, 29,8%; em Vitória, 28,9%; em Fortaleza, 23,2%; em Salvador, 17,5%; em Recife, 13,5%;e em Belém, 11,3%. Com informações do Estadão Conteúdo.