Com o fim das matérias de OSPB (Organização Social e Política Brasileira) e Educação Moral e Cívica, que eram obrigatórias no ensino público e particular, em todos os níveis, na época em que os nossos dirigentes políticos e os nossos presidentes eram verdadeiramente patriotas, cujo objetivo era dar ensino e subsídio para a formação de pessoas voltadas para o crescimento, eram de se esperar os resultados da constatação que de três a cada quatro jovens entre 17 e 21 anos de todas as regiões do Brasil não possuem opinião formada sobre uma orientação política a seguir. O dado é resultado de uma pesquisa feita pela consultoria Consumoteca, com três mil entrevistados.
Entre os que já seguem uma ideologia, 12% são alinhados às ideias da direita, 8% são mais próximos às ideias de esquerda e 5%, vinculados às de centro. Apesar disso, a pesquisa mostra que a juventude está interessada nos rumos do país, já que 61% dizem seguir políticos em redes sociais e 58% garantem que defendem alguma causa social publicamente.
A igualdade racial é o tema que está no topo dos preferidos para militância: um terço dos entrevistados defende a pauta. A pesquisa foi publicada na revista Exame, segundo a qual seis entre dez jovens militantes discutem política nas redes sociais e quase 50% deles usam o espaço para compartilhar suas ideias.
Lógico que como aluno e adolescente, naquela época de pouco entendimento e famoso “rebelde sem causa”, alguns alunos eram terrivelmente contra qualquer matéria que não fosse o Rock, o Surf e as brincadeiras com a bicicleta e skate, ou as matérias curriculares obrigatórias e ditas “essenciais” como o Português, a Matemática, a História e Geografia etc. Mas hoje, diante do desfecho político e social que estamos vivendo em eras de corrupção, desvios, pouca cultura em nível educacional e familiar, carece em nossas instituições de ensino algo que faça com que os alunos repensem e deem valor a sua pátria, e com isso venham a ser por si só, cidadãos pensantes e honestos!
E por fim, um leitor de FOLHA REGIONAL, que se diz um órfão do saudosismo pergunta: “por que será que os nossos políticos de hoje não se interessam a ensinar nos bancos escolares pelo menos alguns artigos da nossa Constituição Federa (CF)?! Seria porque não interessa a eles que a população passe a cobrar o que dela pertence e tem direito?”. A pergunta é mesmo pertinente e angustiante a resposta.