Os advogados do cantor e compositor Caetano Veloso deram entrada em uma queixa-crime nesta nesta segunda-feira (11), junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), com contra deputado federal, o pastor Marco Feliciano (PSC).
O cantor acusa o parlamentar de injúria e difamação. O parlamentar usou suas redes sociais para fazer pedir a prisão do cantor, já que “estupro é crime imprescritível”. O pastor mostrou diferentes sites onde possível “encontrar ele dizendo que tirou a virgindade de uma menina de 13 anos” na sua festa de 40 anos.
Em nota, a defesa do cantor, diz que os ataques pessoais contra Caetano começaram após este ter apoiado a performance que exibia nudez no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). No dia 14 de outubro deste ano, segundo a ação.
A defesa de Caetano alegou ainda que, Marco Feliciano fugiu do tema que era debatido no momento, (a questão dos limites da liberdade e expressão na arte), e partiu para “ataques pessoais”.
No vídeo citado, divulgado nas redes sociais, Marco Feliciano afirmou que artistas que “estão em campanha pela exposição de sexo e nudez”, estão sendo “hipócritas e desonestos”, e dignos de “serem transformados em piada”. No fim da publicação, Feliciano lembra que “estupro é crime imprescritível”.
Todos os seus argumentos sobre a conduta do cantor contra uma menor de idade, que mais tarde seria sua esposa, foram contados por Paula Lavigne em uma entrevista à revista Playboy em 1998, sendo confirmada por ela à Folha de São Paulo. Até hoje Caetano nunca desmentiu a versão de Lavigne, que continua casada com ele.