O sarampo voltou: Se você tem menos de 50 anos, é melhor se vacinar

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O último surto de sarampo no Brasil foi registrado há mais de quatro anos. Em 2014, 211 pessoas foram infectadas no Ceará. Desde então, o país só ouviu falar da doença em 2016. “Todos os casos recentes no Brasil ocorreram a partir do contato de uma pessoa não imunizada adequadamente com um indivíduo infectado em outro país”, explicou ao UOL o médico Juarez Cunha, diretor da Sbim.

Segundo estudo publicado pela revista “Science” em 2015, além do risco de morte, o sarampo pode afetar o sistema imunológico por até três anos, expondo os sobreviventes a um risco maior de contrair outras doenças infecciosas. Os primeiros sintomas são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, dificuldade de olhar para a luz e lacrimejamento. No quarto dia de sintomas surge o exantema, as feridas na pele de coloração avermelhada. Essas feridas surgem cerca de 14 dias após a exposição ao vírus, e o contágio ocorre de quatro dias antes a quatro dias após o aparecimento das lesões na pele.

Diagnóstico

O vírus do sarampo pode ser identificado na urina, nas secreções nasais, no sangue ou mesmo em tecidos da pele. As amostras devem ser coletadas até o quinto dia a partir do início das feridas. Embora não exista tratamento específico, é importante procurar assistência médica para saber quais estratégias de suporte deverão ser adotadas.

Vacinação

Na rede pública, são utilizadas vacinas tríplices virais (sarampo, caxumba e rubéola). Para crianças com menos de 5 anos, também está disponível a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

Quem deve tomar a vacina? As crianças recebem duas doses aos 12 e 15 meses de idade. Quem não foi vacinado na infância deve ser vacinado a qualquer momento: duas doses com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. Uol

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