Rio de Contas: Vereador Valgleber Mafra chama prefeito de irresponsável por fechar unidades de saúde e colocar a culpa nos vereadores
Por Leonardo Oliva
O Vereador Valgleber Mafra, na sessão desta segunda-feira (15), não poupou críticas ao prefeito Cristiano Azevedo por ter suspendido ao atendimento nas unidades de saúde e colocado a culpa nos vereadores. Segundo o edil, o prefeito agiu irresponsavelmente e está tentando culpar o legislativo por uma falha da sua administração. “Nós aprovados o orçamento da forma como o executivo encaminhou, demos 20% de suplementação, ele cancelou diversas dotações da área da saúde e agora que não tem recurso para pagar as despesas, quer jogar a culpa nas costas dos vereadores”, afirmou Valgleber.
O Vereador criticou ainda o clima de ódio que foi disseminado pelo prefeito e seus correligionários através das redes sociais. “Eu vivo em Rio de Contas com minha esposa e família e não vou aceitar ser achacado e esculhambado pelo prefeito, nem coagido a votar num projeto sem saber onde os recursos serão usados”, afirmou Valgleber. Ele destacou ainda que o prefeito tinha recursos para manter os serviços de saúde em funcionamento, mas preferiu agir com irresponsabilidade e nunca chamou os vereadores para esclarecer a situação e mostrar onde os recursos seriam usados. “Nós não queremos que nenhum serviço público seja interrompido, mas não podemos simplesmente dar uma suplementação de 20% sem saber para onde efetivamente os recursos serão destinados. O nosso papel é fiscalizar o executivo e se não for para fazer isso, é melhor fechar a Câmara”, disparou.
Valgleber ainda questionou o fato do prefeito não cumprir as lei que são aprovadas pela Câmara de Rio de Contas, citando como exemplo a lei contra o nepotismo. “Não cumpre, porque não lhe é conveniente cumprir. Se o prefeito não está satisfeito e não quer assumir a sua responsabilidade, que peça para sair, mas ele não pode querer mandar no legislativo”, afirmou. Ele finalizou afirmando que é a favor da aprovação da suplementação, que pode até ser maior do que os 20% solicitados pelo prefeito, desde que este demonstre onde os recursos serão usados.
Fonte: Sertão Hoje