Filho de Bolsonaro diz que não está decidido se Direitos Humanos seguirá como ministério

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Foto: Reprodução/GloboNews

Por: G1

O senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) disse nesta segunda-feira, em entrevista à GloboNews, que o presidente eleito Jair Bolsonaro ainda não bateu o martelo a respeito do destino da pasta de Direitos Humanos.

Mais cedo, também na segunda, o futuro ministro da Casa Civil e atual coordenador da transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que Bolsonaro “bateu o martelo” e decidiu que a Esplanada dos Ministérios terá 22 pastas – entre elas, a dos Direitos Humanos.

“Nem está decidido se realmente vai ter esse ministério”, disse Flávio Bolsonaro à GloboNews.

Ele afirmou que, pessoalmente, é a favor da pasta para mostrar que o governo Bolsonaro terá uma marca importante na área, mas defendeu uma atuação com “outra vertente”.

Na avaliação de Flávio Bolsonaro, assim como o Meio Ambiente, a pasta de Direitos Humanos precisa de um “redirecionamento”.

Ele confirmou o nome de Damares Alves, assessora do senador Magno Malta (PR-ES), como nome cotado para os Direitos Humanos, se Bolsonaro decidir manter a pasta.

No Meio Ambiente, o senador eleito disse que o pai está “demorando” para escolher o novo ministro, mas afirmou que existem pelo menos três nomes cotados. Entre eles, citou o nome do agrônomo Xico Graziano. Flavio disse que a definição pode sair nesta semana.

Ele rechaçou críticas de que o governo eleito seja contra o meio ambiente. “Não é uma questão menor para a gente, pelo contrário. Mas a estrutura está totalmente aparelhada pela ideologia, pela esquerda”, defendeu.

O senador eleito afirmou que decretos do pai deverão ser assinados na área para desburocratizar a questão ambiental para permitir exploração para investimentos. Segundo ele, sempre preservando o meio ambiente.

Senado

No Senado, Flavio prometeu uma forte atuação na área de segurança pública. Disse que sua equipe já estuda um pacote para fazer mudanças legislativas para endurecer penas, por exemplo, e no combate à violência.

Sobre o projeto conhecido como Escola Sem Partido, disse que, em uma escala de 0 a 10, a prioridade para aprová-lo será 10.

Ele aproveitou para criticar a eventual candidatura de Renan Calheiros (MDB) à presidência do Senado, e destacou outros nomes para o comando da Casa- como o nome do senador eleito Espiridião Amin, do PP de Santa Catarina.

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