A Páscoa apresenta-se como uma importante celebração da Igreja Cristã em homenagem a ressurreição de Jesus Cristo, mas é fato que nos dias de hoje a data passou a ser considerada uma das mais importantes do nosso calendário por conta da sua conotação comercial. A relação bíblica tornou-se um pouco distante, levando muitas pessoas a pouco lembrarem ou conhecem o seu verdadeiro sentido.
Por esse motivo, sempre é bom relembrar que além dos chocolates e presentes, a Páscoa reflete no Calendário Cristão o tempo de encerrar as comemorações da Semana Santa: a morte e ressurreição de Jesus Cristo. As comemorações referentes à Páscoa começam na “Sexta Feira Santa”, onde é celebrada a crucificação de Jesus, e terminam no “Domingo de Páscoa”, que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.
Quando se pensa em Páscoa, logo vem à mente vários símbolos representativos. A maioria deles, no entanto, foram sincretizados pela igreja a partir de costumes e rituais pagãos ou de outras religiões.
Símbolos da Páscoa
O coelho, por exemplo, tornou-se um dos principais símbolos em referência as comemorações feitas pelos povos antigos durante o começo da primavera. Acreditava-se que o coelho era a representatividade da fertilidade e do ressurgimento da vida.
O ovo também é um símbolo da Páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para uma vida feliz. Mas logo veio a substituição dos ovos cozidos por ovos de chocolate.
Esta troca pode ser justificada, segundo pesquisadores, por conta da proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma. Vale ressaltar que a versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra fez o consumo de ovos de chocolate aumentar. E quando se fala em ovos de páscoa, este é o mais esperado pela criançada.
Chocolate
Importante lembrar que se ingerido em excesso, o chocolate pode contribuir para o aumento do colesterol, triglicerídeo, glicemia e ganho de peso. Prateleiras cheias nos supermercados, embalagens coloridas e opções para os mais variados gostos, tudo isso enche os olhos não só das crianças, mas também dos adultos.
No entanto, apesar de serem tentadores, o produto deve ser consumido com moderação. Em longo prazo, além de colaborar para a obesidade, também pode contribuir na elevação da taxa de colesterol e triglicerídeos, fatores de risco que trazem problemas ao coração devido ao depósito de gordura nas artérias.
Especialistas afirmam que mesmo que algumas pesquisas indiquem o chocolate como benéfico à saúde, é importante ter consciência de que estudos não devem ser interpretados como um sinal verde para os chocólatras de plantão.