Com a chegada de 15 bombeiros militares, dois helicópteros e duas aeronaves, entre terça e quarta-feira, no município de Rio Contas, o Governo do Estado ampliou as ações de monitoramento e combate a incêndios que vem atingindo a região. Além dos brigadistas que já estavam atuando no local, toda uma estrutura está sendo criada na região para impedir o alastramento do fogo.
Na terça, o secretário estadual do Meio Ambiente (Sema), Eugênio Spengler, esteve na região e sobrevoou os locais atingidos pelos focos, avaliando a extensão da queimada numa área estimada de 230 hectares, localizada principalmente na Serra dos Barbados e em torno do Pico das Almas.
Segundo o secretário, a expectativa é de chuva para a região nos próximos dias, mas mesmo com esse indicativo, todo o efetivo disponível para operação continuará em Rio de Contas. “O incêndio na Serra do Barbado já foi completamente controlado, inclusive já foi feito o rescaldo. E continuamos atentos a focos isolados que podem acontecer em áreas de difícil acesso e com incidência intensa de ventos. Portanto continuaremos aqui com os brigadistas voluntários, quinze homens do Corpo de Bombeiros vindos de Jequié e Vitória da Conquista e as aeronaves que já estão no suporte às equipes de solo”, explicou.
Os focos de incêndio na região de Rio de Contas, começaram no último domingo (30) e, desde então, contou com o apoio de mais de 10 brigadistas capacitados e equipados pelo Governo do Estado. Para o brigadista e também guia turístico Samuel Ferreira da Silva, o trabalho no combate a incêndios foi a forma que encontrou para defender a natureza. “A gente faz tudo isso pelo amor que temos à natureza, pelas nascentes dos rios e pelos animais da região. Sou morador de Rio de Contas e poder ajudar é um privilégio e motivo de alegria”, contou.
As ações de Rio de Contas e em toda Chapada Diamantina integram o programa Bahia sem Fogo, lançado em outubro deste ano para intensificar a prevenção da ocorrência de incêndios apostando na conscientização do baiano e de visitantes. As atividades incluem monitoramento aéreo permanente nos focos da região, além de ações educativas como oficinas de educação ambiental, por meio de encontros e discussões temáticas, rodas de conversa, entrega de materiais socioeducativos e intercâmbio de experiências socioambientais. A ideia é que moradores e estudantes da região se tornem atores e multiplicadores dessas ações. Fonte Bahia Econômica