Chapada: População vai às ruas pedir a homologação da eleição de Marcão em Lençóis

0

Com a chegada do terceiro mês de 2017 e sem ainda uma resposta sobre quem ficará responsável pela administração municipal em Lençóis, na Chapada Diamantina, o povo foi às ruas em grande manifestação, na última quarta-feira (8), pedindo a homologação da eleição de Marcos Airton Araújo, o popular Marcão (PRB), que conseguiu maior votação no pleito de outubro de 2016.

Com gritos de ordem, populares apontavam que a justiça deveria respeitar a escolha das urnas, o voto e a democracia. “O nosso candidato teve 380 votos de frente, venceu em todas as seções, e ainda assim candidatos derrotados usam de artifícios para impedir que Marcão tome posse. A população não elegeu prefeito temporário e nem prefeita de segundo lugar”.

Marcão teve o registro de candidatura indeferido em primeira instância e recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O julgamento ainda irá ocorrer. Se o tribunal mantiver a decisão de primeiro grau, Marcão deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e caso o TSE mantenha a decisão do TRE, haverá uma nova eleição para a escolha do novo prefeito de Lençóis. Atualmente o município de Lençóis é administrado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Florisvaldo Bispo dos Santos, o Flor Guia (PP), vereador que foi o menos votado pelo povo lençoense na eleição de 2 de outubro do ano passado.

“A vontade do povo tem que prevalecer. Nos últimos anos, Lençóis deixou de ser lembrada como uma bela e majestosa cidade da Chapada Diamantina e passou a ser associada à desorganização e bagunça. Tudo isso por conta da péssima gestão de um grupo político que, ao invés de priorizar a cidade e o povo que nela vive, priorizou o próprio umbigo. Mas o povo de Lençóis não é bobo. As pessoas decidiram corrigir os erros e exerceram seus direitos como cidadãos”, disse Marcão sobre a manifestação, em publicação de rede social.

De outubro de 2016 até os dias de hoje, a disputa política em Lençóis continua acirrada, a população local não se conforma em ter escolhido Marcão nas urnas e ele ter sido barrado pela justiça. Já o político se diz vítima do sistema político e judiciário, alegando que “sua inelegibilidade é fruto de perseguição”. E insiste que “irá até a última instância para que a Justiça reconheça sua preferência popular”. Caso isso não ocorra, e for decretada uma nova eleição, o grupo político liderado por ele vai apresentar como candidata sua esposa Indiara. Fonte Jornal da Chapada

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui