Por determinação da A Justiça Federal foram bloqueados nesta quinta-feira (30), de cerca de R$ 1,7 milhão da ex-prefeita, Neone Simões Barboza (PP), e do engenheiro da prefeitura, Marcos Alan Ribeiro de Farias. O caso aconteceu em Jussari, distrito que pertence à microrregião Ilhéus-Itabuna, na mesorregião sul da Bahia.
De acordo o Ministério Público Federal (MPF), a fraude envolve a empresa Galvão Administração e Serviços de Obras Lida e seu proprietário, Cláudio da Silva Galvão. O MPF afirmou que as três pessoas e a empresa citadas no processo estão envolvidas em um superfaturamento de 951% em obras da Saúde.
Segundo o MPF, os desvios oriundos do superfaturamento aconteceram em 2012, ano em que a prefeitura firmou contrato no valor de R$ 2 milhões com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para a realizar uma ampliação dos sistemas de abastecimento de água do município.
Devido a comprovação das irregularidades, o MPF pediu à Justiça a condenação dos envolvidos.A Lei da Improbidade (Lei nº 8.429/92), prevê o ressarcimento integral do dano causado, que é de R$ 772 mil, além da perda de função pública, pagamento de multa civil, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público.
