Agenda do DEM para 2017 está concentrada nas grandes reformas

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As grandes reformas são a prioridade do DEM em 2017. Alinhados ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, os integrantes do partido votarão a favor de reformas como a previdenciária e a trabalhista por considerar que elas são a chave para que o Brasil volte a crescer. “O País precisa se modernizar, e as reformas estão aí para isso. Estamos sentindo que o modelo atual se exauriu”, resumiu o novo líder da legenda, deputado Efraim Filho (PB), ao falar da agenda deste ano.

No que diz respeito à reforma política, o parlamentar disse que é preciso separar o que se pode analisar no curto, no médio e no longo prazos. Efraim Filho defende que os parlamentares entrem em consenso para votar pontos que já possam valer nas eleições de 2018.

Com 37 anos de idade, Efraim Filho está em seu terceiro mandato de deputado federal. Na Câmara, entre outras atividades, foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão entre 2015 e 2016.

Leia abaixo a entrevista concedida pelo líder:

Quais serão as prioridades do partido neste ano?
O Democratas tem uma interlocução próxima com o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Estaremos alinhados na pauta das reformas e da agenda de que o Brasil precisa para sair da crise, uma agenda prioritariamente econômica, que faça o País voltar a crescer, reencontrar o rumo do desenvolvimento e resgatar os empregos perdidos. Essa é a pauta prioritária para o Brasil e será também prioritária para o presidente Rodrigo Maia e para a liderança do Democratas.

Como avalia a pauta encaminhada pelo Executivo ao Legislativo?
É uma agenda de reformas, e 2017 é um ano ideal para que elas possam ocorrer. É um ano que não tem eleições, nem municipais nem nacionais. Então, é hora de aprofundar temas como esse. Estaremos preparados para fazer com que isso avance, que o Brasil possa realmente reformar as suas relações, as suas instituições, que seja um país livre de amarras e que gere renda, emprego e oportunidades ao nosso povo. Para isso, a reforma previdenciária, a trabalhista, a do ensino médio, a tributária e a política são temas de primeira grandeza.

O Brasil precisa se modernizar, e as reformas estão aí para isso. Nós estamos sentindo que o modelo atual do País se exauriu. Veja o que está acontecendo na maioria dos estados. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão sem capacidade de cumprir seus compromissos, prova de que esse sistema precisa ser reformulado. Senão, daqui a pouco, vai contaminar todos os estados e até a União. Por isso, a urgência e a necessidade das reformas.

É possível tratar da reforma política com o andamento da Lava Jato?
Nós temos de ter maturidade para separar as duas coisas. A Lava Jato é um patrimônio da sociedade brasileira e é irreversível, será tratada nos tribunais. A reforma política é uma cobrança e uma exigência da sociedade. O Parlamento tem que ter olhos e ouvidos abertos para receber das ruas essas demandas que exigem uma mudança do nosso modelo. A reforma política hoje é necessária, inclusive, para salvar a democracia, fazê-la mais forte, mais transparente e com capacidade de atender aos anseios da sociedade.

Claro que a gente terá de ter um olhar para o que é a reforma a curto, a médio e a longo prazos. A gente tem que olhar aquilo que já que pode ser aproveitado nas eleições de 2018 e ter um consenso que possa ser votado em curto prazo. As reformas que precisam acontecer para o médio e longo prazos demandarão um debate maior, mais profundo.

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Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcelo Oliveira

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