Brasil tem 38.543 mortes por Covid, aponta consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)

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Foto: Editoria de Arte/G1

Por: G1

O Brasil tem 38.543 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quarta-feira (10), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

O consórcio divulgou na terça-feira (9), às 20h, o segundo balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Depois desse balanço, 4 estados (MT, GO, RR e SE) divulgaram novos dados.

Veja os dados atualizados às 8h desta quarta-feira (10):

  • 38.543 mortes
  • 743.047 casos confirmados

(Na terça-feira, 9, às 20h, o balanço indicou: 38.497 mortes, 1.185 nas últimas 24 horas; e 742.084 casos confirmados)

Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e veículos de imprensa, elogiaram a iniciativa.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

Mortes por coronavírus no acumulado e por dia no Brasil até 9 de junho — Foto: Editoria de Arte/G1

Mortes por coronavírus no acumulado e por dia no Brasil até 9 de junho — Foto: Editoria de Arte/G1

Taxa de ocupação de leitos de UTI

  • Taxa de ocupação de leitos de UTI
  • Acre – 77% em todo o estado em 9/6
  • Alagoas – 79% em todo o estado 9/6
  • Amapá – 98,73% em todo o estado em 9/6
  • Amazonas – 66% em todo o estado em 9/6
  • Bahia – 71% em todo o estado em 5/6
  • Ceará – 77,5% em todo o estado em 9/6
  • Distrito Federal – 69,5% na rede privada e 42,24% na rede pública em 29/5
  • Espírito Santo – 85,14% em todo o estado em 4/6
  • Goiás – 63,5% dos leitos de gestão estadual em todo o estado em 9/6
  • Maranhão –87,92 em todo o estado em 9/6
  • Mato Grosso – 37,6% em todo o estado em 5/6
  • Mato Grosso do Sul – 8,8% em todo o estado em 8/6
  • Minas Gerais – 72% em todo o estado em 9/6
  • Pará – 69% em todo o estado em 9/6
  • Paraíba – 68% em todo o estado em 9/6
  • Paraná – 48% em todo o estado em 9/6
  • Pernambuco – 75% em todo o estado em 9/6
  • Piauí – 60,5% em todo o estado em 9/6
  • Rio de Janeiro – 84% na rede pública e 71% na rede privada em todo o estado em 5/6
  • Rio Grande do Norte – 83% na rede pública e 63% na rede privada em todo o estado em 9/6
  • Rio Grande do Sul – 72,5% em todo o estado em 9/6
  • Rondônia – 77,9% em todo o estado em 3/6
  • Santa Catarina – 62,2% do sistema público em todo o estado em 9/6
  • São Paulo – 62,2% em todo o estado em 9/6
  • Sergipe – 58,9% na rede pública e 96,3% na rede privada em todo o estado em 9/6
  • Tocantins – 60% dos leitos ocupados em 3/6

Roraima não divulga a lotação dos leitos de UTI do estado.

Dados do Ministério da Saúde

Ministério da Saúde também divulgou dados nesta segunda-feira (8). Segundo a pasta, houve 679 novos óbitos e 15.654 novos casos, somando 37.134 mortes e 707.412 casos desde o começo da pandemia. Ou seja, um número inferior ao divulgado pelo consórcio. A divulgação, porém, ocorreu horas antes.

A parceria entre os veículos de comunicação foi feita justamente em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificulta ou inviabiliza a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira (4). Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

Neste domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

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