Com muita baderna, provocações e pirraça, Senado está votando nesta terça projeto de reforma trabalhista

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Como adolescentes rebeldes, senadores de oposição e de situação transformam o Congresso em circo

Com muita baderna, pirraças, ocupação da cadeira da presidência da mesa diretora, o Senado Federal iniciou nesta manhã de terça-feira (11) a reforma trabalhista que deve ser aprovada no Congresso da forma como está, nesta semana. O clima no Congresso nacional é um retrato hoje do nível dos políticos brasileiros.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), suspendeu a sessão de votação da reforma trabalhista no plenário da Casa. Quando retornou foi impedido de sentar-se à Mesa Diretora do Senado, todos os lugares estavam ocupados pelas senadoras de oposição, Lídice da Mata (PSB-BA), Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Regina Sousa (PT-PI) que mantêm a ocupação da Mesa. Eunício saiu do plenário afirmando que a sessão de votação será retomada “quando a ditadura deixar”.

A reforma trabalhista é parte da agenda proposta pelo governo para dar uma resposta à crise econômica e, mais recentemente, à crise política. A ideia é dinamizar a economia, e sinalizar aos agentes de mercado que o governo tem força para promover outras mudanças, como a reforma da Previdência.

Para acelerar a tramitação da reforma, o projeto aprovado na Câmara não sofreu alterações no Senado. O governo, entretanto, acena com a possibilidade de editar uma medida provisória (MP) para alterar pontos polêmicos, como o trabalho de grávidas e lactantes em local insalubre.

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