Depois de a Bahia conquistar a segunda posição de maior produtora de frutas, agora, também a sua produção industrial cresceu 4,9% entre julho e agosto deste ano, o que levou o estado ao segundo lugar no ranking nacional entre as sete regiões com resultados positivos. O primeiro lugar ficou com o Espírito Santo, com 7,5% de crescimento.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação positiva também se confirma quando o critério de comparação é o mesmo período do ano passado. Em relação a agosto de 2016, o crescimento foi de 4,6%. Este foi o segundo resultado positivo consecutivo obtido pelo estado na comparação, após 16 meses de quedas seguidas, e o melhor agosto desde 2013 (7%).
A principal influência positiva veio do avanço no setor de veículos automotores, reboques e carrocerias 918,3%), impulsionado principalmente pela maior produção de automóveis. Também apresentaram crescimentos os setores de produtos químicos (5%), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,6%), indústria extrativa (13,9%) e fabricação de produtos de borracha e material plástico (11,8%).
Apesar dos recentes resultados positivos, a produção industrial baiana ainda apresenta queda no acumulado de 2017, em -3,9%, mas há uma desaceleração sistemática no ritmo de recuo (que havia sido de -5,2% em julho). Na comparação, a indústria no estado acumula perdas desde junho de 2016 e apresenta o pior resultado entre as regiões pesquisadas, bem abaixo da média nacional (1,5%). No acumulado em 2017, a indústria caiu em duas das 15 áreas investigadas. Além da Bahia, apenas a região Nordeste como um todo tem resultado negativo (-1,0%).