Desemprego na Bahia chega a 15,5%, maior taxa do país

0

A Bahia foi o estado com maior alta no número de desocupados no primeiro semestre de 2015. Com 15,5%, o estado ficou bem acima da média nacional que foi de 10,9%. Entre as regiões a região Nordeste também apresentou a maior taxa com 12,8%, e a região Sul, a menor, 7,3%. No Brasil a taxa de desocupação subiu em todas as grandes regiões no 1º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. Na comparação anual, foi observada elevação de 3,4 pontos percentuais na taxa de desocupação do Sudeste, a maior elevação entre as regiões.

Todas as grandes regiões apresentaram diferenças significativas na taxa de desocupação por sexo. No Brasil, a taxa ficou em 9,5% para os homens e 12,7% para as mulheres, uma diferença de 3,2% . A região Norte mostrou a maior diferença (5,4% maior para as mulheres) e as regiões Sul e Sudeste apresentaram a menor diferença (2,9% maior para as mulheres).

Por nível de instrução, a maior taxa de desocupação, no Brasil, foi observada para pessoas com ensino médio incompleto (20,4%). Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 13,3%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (5,9%). Esse comportamento se repete entre as grandes regiões.

Por grupos de idade, a taxa de desocupação da população de 18 a 24 anos, no Brasil, foi de 24,1%. Nas regiões Sudeste (25,5%) e Nordeste (27,4%) a taxa de desocupação das pessoas de 18 a 24 anos foi maior que a média nacional para a idade. A região Sul (17,2%) apresentou a taxa menos elevada. Destaca-se, ainda, a alta taxa de desocupação no Sudeste para as faixas de 14 a 17 anos (48,4%).

Em relação ao nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) o Brasil ficou em 54,7% no 1º trimestre de 2016. Apenas a região Nordeste (49,0%) ficou abaixo da média do país. Nas demais regiões, o nível de ocupação foi de 59,8% no Sul, 58,6% no Centro-Oeste, 55,9% no Sudeste e 55,0% no Norte.

Santa Catarina (60,4%), Rio Grande do Sul (59,8%) e Mato Grosso do Sul (59,7%) apresentaram os maiores percentuais, enquanto Alagoas (42,8%), Rio Grande do Norte (46,7%) e Ceará (47,2%) apresentaram os níveis de ocupação mais baixos.

No 1º trimestre de 2016, os percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho nas grandes regiões foram de 85,1% no Sul, 83,7% no Sudeste, 78,1% no Centro-Oeste, 63,5% no Norte e 63,1% no Nordeste. A média no Brasil foi de 78,1%. Santa Catarina (89,1%), Rio de Janeiro (86,3%), São Paulo (85,5%) apresentaram os maiores percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho, enquanto Maranhão (52,5%), Piauí (53,3%) e Paraíba (57,3%) apresentaram os menores.As informações são do IBGE

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui