O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), anunciou nesta quarta-feira (25), que a estudante Isadora de Morais, de 14 anos, baleada por um colega no ultimo dia (20), dentro do Colégio Goyases, em Goiânia está paraplégica.
Segundo informações do boletim divulgado pela assessoria de comunicação da unidade hospitalar, a adolescente perdeu o movimento das pernas por causa da lesão medula óssea.
Outras duas estudantes continuam internadas no hospital, de acordo com o boletim, a Marcela Macedo, está internada em uma enfermaria com estado regular, já, a Lara Fleury, que está no Hospital dos Acidentados e não teve o boletim médico divulgado.
Os alunos João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, ambos de 13 anos, morreram ainda no colégio. Os corpos dos adolescentes foram enterrados no sábado (21), em Goiânia.
ENTENDA O CASO
O delegado Luiz Gonzaga Júnior, responsável pelo caso, afirmou que o adolescente atirou nos colegas porque sofria bullying de um colega. Ele teria se inspirado em massacres como o de Columbine, nos Estados Unidos e no de Realengo, no Rio de Janeiro.
A partir de então, ele decidiu cometer o crime. O garoto que é filho de policiais militares, pegou a pistola .40 da mãe e a levou para a unidade educacional dentro da mochila e efetuou vários disparos contra os colegas.
Em depoimento à polícia, o pai do autor dos disparos negou que soubesse que o filho sofria bullying. E disse ainda que nunca ensinou o filho a atirar e que ele pegou a arma descarregada e as munições em uma gaveta trancada.
O aluno, foi transferido na segunda-feira (23) para um centro de internação onde irá cumprir a decisão de internação provisória expedida pela Justiça.