Falta de remédio na rede pública eleva gastos com tratamento em até 590%

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Diabetes e pressão alta são dois dos males mais comuns enfrentados por brasileiros. Mas é comum faltar remédio para seu tratamento na rede pública de saúde. Nesses casos, o prejuízo no orçamento pode chegar a até R$ 116 a cada ida à farmácia, segundo levantamento da plataforma de comparação de preços do setor Cliquefarma.

A pesquisa considerou os três medicamentos mais usados para tratar os dois problemas.
A situação é mais complicada para quem tem diabetes – 16 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o equivalente a 8,1% da população. De acordo com o Cliquefarma, uma caixa com 28 comprimidos do Januvia 50 mg sai entre R$ 81,90 e R$ 116,84, uma variação de 42,66%.

“O ideal é que se tenha acesso a esse tipo de medicamento na rede pública; no entanto, quando estão em falta, ficar sem tomar não é uma opção”, diz Ângelo Alves, fundador do Cliquefarma. “Nesses casos, fazer uma pesquisa extensa para encontrar o menor preço pode ajudar a diminuir o prejuízo”, recomenda.

A menor variação encontrada entre os seis medicamentos avaliados foi quanto ao mais usado para o controle da diabetes, o Aglucose 100mg com 30 comprimidos. No valor mais alto, chega a custar R$ 40,56, 30,25% a mais do que o preço mais baixo, de R$ 31,14.
Como 25% de toda a população brasileira sofrer com pressão alta – segundo pesquisa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) –, o custo dos medicamentos para tratar o problema é mais baixo.

O mais procurado deles, o Losartana 50 mg com 30 comprimidos, por exemplo, pode ser encontrado por até R$ 2,44. “Mesmo com um valor menor, vale a pena a pesquisar. Em alguns locais, o Losartana custa algo próximo a R$ 17, quase seis vezes mais caro”, afirma Alves.Fonte Tribuna da Bahia

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