O governador Rui Costa teve no sábado (10) seu último compromisso na cidade de Stuttgart, na Alemanha. Durante a visita à rede hospitalar Klinikverbund Südwest para conhecer o modelo de gestão, Rui se reuniu com membros do governo de Baden-Württemberg, estado em que está localizado Stuttgart, e falou sobre a parceria com o Instituto Fraunhofer para instalar na Bahia um centro de referência de energia solar.
“Estamos trabalhando para que o centro de referência de energia solar fique no estado da Bahia, já que, entre todos os estados brasileiros, o de maior potencial em intensidade e extensão, tanto para energia eólica como energia solar, é a Bahia. Queremos a parceria com o Instituto Fraunhofer [sediado na cidade alemã de Freiburg] para instalar esse centro em nosso estado, no instituto Cimatec ou no Parque Tecnológico, do Governo do Estado. Temos espaço concreto e imediato para que as indústrias alemãs possam compor a cadeia produtiva da indústria solar e eólica na Bahia”. A comitiva do Governo da Bahia visita o Instituto Fraunhofer na próxima segunda-feira (12).
Rui Costa disse ainda que, já no próximo mês de novembro, a Bahia vai promover um encontro dos grandes consumidores de energia instalados no estado, principalmente aqueles dos segmentos de alimentos e de bebidas, com investidores e fabricantes de equipamentos solares e eólicos da Alemanha. “Vamos tentar fazer com que, nesse encontro, sejam apresentadas aos grandes produtores soluções rentáveis a um custo menor do que eles têm hoje. Com isso, viabilizamos tanto a expansão dos parques de energia, quanto a produção de alimentos em nosso estado”.
Agricultura familiar
A posição da Bahia como estado brasileiro com maior número de famílias vivendo da agricultura familiar também foi alvo da conversa do governador com membros do governo alemão. “Temos o maior número de agricultores familiares e entendo que podemos agregar parcerias na estruturação da cadeia produtiva alimentar. É fundamental, na agricultura familiar, transformar os produtos in natura em produtos industrializados para consumo nos grandes centros. Com isso, estaremos impactando 700 mil famílias, cerca de 2,8 milhões de pessoas”