A chegada do Outono, época que antecede a estação mais fria do ano, traz consigo alguns problemas comuns dessas estações, como gripes e resfriados. Além do aumento alarmante das arboviroses – dengue, chikungunya e zika vírus – surge também mais uma preocupação: a gripe H1N1.
Os sintomas são muito parecidos, mas as chances de complicações e de hospitalizações com o vírus H1N1 são mais frequentes do que com os outros tipos de vírus influenza, segundo especialistas. Sintomas como febre, dores musculares, dor de cabeça e fadiga se assemelham aos das arboviroses, mas a H1N1 se diferencia pela presença de coriza, problemas respiratórios e dor de garganta.
Mas o que é a gripe H1N1?
A gripe H1N1 – é uma das muitas gripes causadas pelo vírus Influenza. Existem três tipos de vírus Influenza – A, B e C – os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Em abril de 2009, o mundo assistiu apreensivo ao ressurgimento de uma das mais mortíferas variantes gripais da história da Humanidade. Naquele mês, mais de 100 pessoas morreram no México em decorrência da reedição da gripe espanhola – causada pelo subtipo H1N1 do vírus Influenza A, – mas com uma nova cepa de vírus.
Quanto aos sintomas da gripe, tanto a sazonal quanto a pandêmica, pouco diferem entre si. De acordo com especialistas, em geral, são calafrios ou uma sensação de frio, mas febre pode também representar a primeira manifestação clínica. Os principais sintomas são: Dores pelo corpo, especialmente nas articulações e garganta; Febre e frio excessivo; Fadiga; Cefaleia; Olhos irritados e lacrimejantes; e Vermelhidão dos olhos. Em crianças, ocorrem ainda sintomas gastrintestinais, principalmente diarreia e dores abdominais.
Já a transmissão de doença é mais fácil do que se imagina, ela se dá pelo contato direto ou com objetos contaminados de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.