A astronauta norte-americana Peggy Whitson regressou este domingo à Terra, após concluir uma missão de 288 dias, batendo o recorde dos Estados Unidos pelo tempo passado no Espaço.
Imagens da cadeia televisiva da NASA mostraram a nave Soyouz MS-04, procedente da Estação Espacial Internacional, a tocar terra nas estepes do Cazaquistão pelas 02h21 (hora em Lisboa), uns segundos antes do previsto.
A bordo da Soyouz MS-04 estavam Peggy Whitson, o seu colega da NASA Jack Fischer e o russo Fyodor Yurchikhin, da agência espacial Roscosmos.
Peggy Whitson, de 57 anos, é também a astronauta mais velha da história da exploração espacial e a primeira mulher a ter estado aos comandos da Estação Espacial Internacional, entre outros recordes, como o do número de caminhadas espaciais realizadas por uma mulher.
Peggy Whitson, formada em Bioquímica, concluiu assim a sua missão na Estação Espacial Internacional, iniciada em novembro do ano passado, durante a qual percorreu 196,7 milhões de quilómetros e efetuou 4.623 órbitas em torno da Terra.
Após o regresso, Peggy Whitson, que fez a sua estreia como astronauta em 1997, acumula 665 dias no Espaço– mais do que qualquer outro astronauta norte-americano.
Minutos depois da aterragem da Soyuz, os três tripulantes foram submetidos a testes médicos de rotina, com as imagens transmitidas pelo site da NASA, que mostrou em direto a última parte do voo e a chegada, repleta de rostos sorridentes e tranquilos.
Recorde mundial de permanência em órbita pertence ao russo Gennady Pedalka
Fischer e Yurchikhin, na Estação Espacial Internacional desde abril, completaram hoje 136 dias no Espaço.
O russo, porém, tem um total acumulado de 673 dias, divididos em cinco missões, o que o converte no sétimo astronauta que mais tempo passou fora do planeta na história.
O recorde mundial de permanência em órbita, de 879 dias, pertence ao cosmonauta russo Gennady Pedalka.