Ibicoara: PMs e ex-prefeita se tornam réus de processo após ameaçar agentes da PF

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Oito policiais militares e a ex-prefeita de Ibicoara, na Chapada Diamantina (BA), Sandra Regina Gomes Vidal, são investigados após ameaçar dois policiais federais que investigavam uma acusação de compra de votos no município.

A denúncia foi protocolada no dia 19 de outubro e recebida pela Justiça Federal três dias depois. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) na Bahia, todos os denunciados já são réus no processo.

Os dois agentes da Polícia Federal, coibidos pelos policiais militares, que, em 2011, seguiam com a investigação de um inquérito para interrogar moradores da cidade sobre compra de votos em benefício do atual deputado federal, Edson Pimenta, ex-companheiro de Sandra Regina.

De acordo com o MPF, mesmo com a identificação da Polícia Federal no carro, os agentes foram abordados por oito policiais militares que ordenaram que os dois recolhessem suas armas e saíssem com as mãos para cima. O veículo federal foi revistado enquanto os agentes tinham armas apontas para suas cabeças.

Ao serem questionados pelos agentes federais sobre suas identificações, os policiais se negaram a responder.

Os PMs Joselito Domingos Cruz, Eliomar Ferreira Lemos, Marco Antonio Miranda Nascimento, Lindinei Ribeiro Andrade, Alécio Marques de Andrade, Robério Bispo Braga, Francisco Vitoria Moreira e Francisco Jesus de Souza, além do ex-servidor João Santos, que acompanhava a ação e declarou falsamente ser policial civil, foram identificados como os autores da ação que tentou intimidar os agentes federais, informou o MPF.

Os envolvidos na acusação são acusados por crime de coação no curso do processo. Se condenados, os réus podem ficar presos de um a quatro anos, além de terem decretada a perda do cargo ou função pública. Por se passar por um policial, João Santos Reis também pode ser condenado pelo crime de falsa identidade e pegar de três meses a um ano de cadeia ou multa.

Versão da PM

De acordo com a assessoria da Polícia Militar, uma sindicância foi aberta para investigar o caso, mas não foi encontrado desvio de conduta nas ações dos policiais militares. Ainda segundo a assessoria, os militares não sabiam que os dois homens abordados eram policiais federais, mesmo com a alegação dos agentes de que o carro em que estavam tinha a identificação da PF, e que eles foram liberados após a identificação. Fonte Jussiup Press

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