O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou de outubro para novembro ao passar de 0,26% para 0,18%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor índice para os meses de novembro desde 1998, quando registrou queda de 0,12%. O resultado de novembro foi influenciado pela maior queda do preço dos alimentos, de -0,05% para – 0,20%.
Ficaram mais baratos feijão carioca e tomate – que durante meses foram considerados os vilões da inflação –, além da batata inglesa. A alimentação fora de casa subiu, mas em uma velocidade menor, de 0,75% para 0,33%. Também recuaram mais os preços relativos a artigos de residência (de -0,13% para -0,16%), sob influência de eletrodomésticos (-0,92%) e aparelhos de TV, som e informática (-0,92%).
De acordo com o G1, outros grupos de despesa continuaram subindo, porém, em um ritmo menor de outubro para novembro. A alta de habitação, por exemplo, passou de 0,42% para 0,3%. Ela foi puxada pelas reduções nas tarifas de energia elétrica em algumas capitais. Preços de vestuário (de 0,45% para 0,2%) e transportes (0,75% para 0,28%) também subiram menos de um mês para o outro – influenciados pelas reduções nos preços dos combustíveis autorizadas pela Petrobras. Na contramão, ficaram mais caros os itens relacionados a saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,57%); despesas pessoais (de 0,01% para 0,47%); educação (de 0,02% para 0,06%) e comunicação (de 0,07% para 0,27%).