O Laboratório Central (Lacen) da Bahia começará na segunda-feira (21) a realizar o diagnóstico de zika, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da chikungunya. Terão prioridade as grávidas infectadas com alguma dessas doenças ou que identificam, por meio de ultrassom, a microcefalia, anomalia congênita em que o cérebro do bebê se desenvolve com tamanho igual ou menor a 32 centímetros.
As amostras para o diagnóstico serão encaminhadas pelas unidades de saúde. O Lacen é um dos 11 laboratórios do país capacitados pelo Ministério da Saúde, para realizar o teste. De acordo com o protocolo lançado pela pasta, o teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas.
A partir da confirmação e caracterizada a presença do vírus na região, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas. O ministério lembra que o zika vírus é de difícil detecção, já que cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas.
Até 1º de dezembro deste ano, a Secretaria estadual da Saúde (Sesab) notificou 63.629 casos suspeitos de zika, 21.741 casos suspeitos de chikungunya e 50.343 casos prováveis de dengue na Bahia. Somente para a zika, a incidência representa um número de 420,65 casos a cada cem mil habitantes. O zika vírus já foi associado aos casos de microcefalia. Fonte Correio 24h