A repatriação de recursos destinados para os municípios brasileiros foi um alívio para os prefeitos que assim tiveram condições de pagar parte dos salários e 13º dos servidores. E, também, fecharem as contas do exercício de 2016, a maioria desses gestores ameaçada de entregar o comando da administração pública para seus sucessores com o caixa no vermelho.
Nesta região da bacia do vale do Paramirim e do território de identidade do sertão produtivo os prefeitos receberam um bom reforço financeiro, ajudando na prestação de contas dos municípios que foram beneficiados com os recursos da lei de repatriação, dinheiro que foi para o exterior sem declaração de imposto de renda devida. Graças a isto, foi trazido e volta para a economia brasileira cerca de R$ 169,9 bilhões.
Livramento de Nossa Senhora ficou com uma fatia do bolo equivalente a R$ 1.722.789,85, enquanto que Dom Basílio abocanhou cerca de R$ 689.115,94; Rio de Contas R$ 861.394,93 e Jussiape foi beneficiado com R$ 516.836,96.
No território de identidade da Bacia do Paramirim, os municípios receberam os seguintes valores: Paramirim R$ 1.033.673,91, Caturama R$ 516.836,96, Botuporã R$ 689.115,94, Rio do Pires R$ 689.115,94, Ibipitanga – R$ 861.394,93, Boquira R$ 1.033.673,91, Érico Cardoso – R$ 689.115,94 e Tanque Novo R$ 1.033.673,91
Outros municípios de conhecimento da população do sudeste baiano também foram beneficiados com os recursos da repatriação. Brumado R$ 2.067.347,82, Caculé R$ 1.033.673,91, Caetité R$ 1.895.068,84 e Guanambi R$ 2.411.905,79
A partilha dos valores do Imposto de Renda sobre os recursos no exterior respeitam os percentuais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e, por isso, os municípios receberão 22,5% do valor arrecadado, o que equivale a R$ 5,726 bilhões. Um pequeno montante de R$ 332 milhões de repatriação já foi pago no último decêndio de outubro e final de dezembro (31).