Um levantamento realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelou que o preço do botijão subiu 26,91% entre julho de 2017 a junho deste ano, o que representa um gasto de R$ 15 a mais, se considerada uma família com renda média de R$ 1,5 mil. “O aumento afeta diretamente a taxa de inflação, elevando o custo de vida e depreciando o valor dos salários”, afirmou o estudo. Para o levantamento, o departamento fez um recorte da renda familiar dos 10% mais pobres de cada estado.
Se considerada a média de salários do grupo analisado, os paulistanos mais carentes são os menos afetados pelo aumento do preço, com 10,8% dos ganhos destinados à compra do item. Já os maranhenses são os que mais dispõem da renda para a aquisição do gás, em que chegam a gastar 59%. O botijão de 13 kg é envasado e vendido nas refinarias da Petrobras às distribuidoras. No período, de janeiro de 2003 a agosto de 2015, o preço praticado nas refinarias era de R$ 13,51. Em dezembro do ano passado, já estava em R$ 24,38.