A possível migração do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PDT), para o PSL – a alternativa, de acordo com o próprio parlamentar, poderia ser também o PSD – é avaliada como um incremento na força do partido dentro do Estado.
“[Trará] Bastante musculatura. A posição, indiferente do partido que ele for, é de ganhar musculatura ainda mais no âmbito do estado. O partido se torna grande. A ida de Marcelo Nilo fortalece qualquer partido para onde ele for. Ele é uma liderança forte no estado, o deputado mais bem votado, presidente da Casa há 10 anos, tem um grupo muito grande de prefeitos e vários deputados estaduais engajados nesse projeto de crescimento no estado da Bahia”, avalia o deputado Nelson Leal, representante da legenda na Casa.
Na AL-BA, o partido também deve aumentar de tamanho: segundo Nilo, em torno de sete deputados devem segui-lo na sua mudança, caso o escolhido seja o PSL. “O que se coloca é que as pessoas mais próximas, ligadas a ele, também podem vir. Obviamente, o presidente Antônio Olívio e todo o partido estão à disposição de qualquer que sejam os deputados que queiram vir, vão ser muito bem recebidos, de braços abertos”.
Para Leal, a definição do destino de Nilo depende de duas variáveis: ou a liberação de sua saída por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou a abertura da janela partidária criada com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que promoveu a minirreforma política, votada no início de dezembro no Senado, após passar pela Câmara dos Deputados.
Fonte BN