Quase 90% dos brasileiros desejam mudar os hábitos alimentares

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Os problemas com a alimentação são cada vez mais recorrentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano 38 milhões de pessoas morrem em decorrência de doenças não contagiosas, dentre elas a obesidade. No Brasil, segundo a pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal, sendo 17,5% obesos.

Com base nesses altos índices, o WIN Américas realizou a pesquisa ‘Percepção e Realidade – Um estudo sobre a obesidade nas Américas’. O estudo revelou que no total dos nove países analisados, 75% das pessoas desejam mudar seus hábitos, mas apenas 19% conseguem. No Brasil, os dados foram coletados pelo Conecta, plataforma web do Ibope Inteligência, e detectou que 89% dos brasileiros estão dispostos a mudar os seus hábitos.

Mudança
O processo de mudança normalmente não é fácil, mas, de acordo com a nutricionista do Hapvida, Tanara Ferreira, quando se busca qualidade de vida é fundamental abandonar os velhos hábitos. “Não fazer dietas da moda, não comer açúcar em excesso, nem abusar do sal, reduzir as gorduras de origem animal e não abusar de bebidas alcoólicas. O objetivo é a manutenção da saúde física e psicológica, aumentando a qualidade de vida, pois nosso corpo sempre reage de acordo com o tratamento que recebe”, afirma.

As mudanças, que para alguns podem parecer rigorosas, não precisam ser radicais. A ideia é inserir novos costumes no dia a dia ao ponto deles se tornarem parte do cotidiano. “Para ser adepto de bons hábitos alimentares, as recomendações são simples, como ingerir de seis a oito copos de água por dia, mesmo que, habitualmente, a pessoa esteja acostumada a consumir chás e sucos. O ideal é que essas bebidas não sejam açucaradas”, orienta a nutricionista do Hapvida.

Além de aumentar a ingestão de líquidos, a mudança da alimentação é um dos aspectos que precisam de maior atenção, tendo em vista que este processo será responsável pela manutenção dos nutrientes. De acordo com Tanara Ferreira, deve-se ingerir os alimentos necessários e sem exageros. “Alimentar-se a cada três horas, alternando, entre uma refeição e outra, frutas e chás, além de fazer de 3 a 5 refeições diárias e nos horários corretos”, explica.Fonte Correio

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