“Resistirei até o último dia”, diz Dilma sobre renúncia

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A presidente Dilma Rousseff usou mais uma cerimônia no Palácio do Planalto na sexta-feira (6) para defender o seu mandato, destacar que não vai renunciar e atacar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB).

“Não vamos nos iludir. Todos aqueles que são beneficiários desse processo, como, por exemplo, aqueles que estão usurpando o poder, infelizmente o vice-presidente da República, são cúmplices de um processo extremamente grave”, disse. Em seu discurso, Dilma comentou o afastamento de Cunha na quinta-feira (5), pelo Supremo Tribunal Federal e afirmou que, com a decisão, o Poder Judiciário confirmou que o peemedebista usava de práticas condenáveis.

“Uma das práticas mais condenáveis foi a chantagem explícita contra o meu governo”, disse, ressaltando que a situação é “descarada”. Ao comentar que o governo pretende questionar no Supremo o fato de Cunha ter conduzido o impeachment, Dilma disse que o pecado original deste processo não pode escondido. “Não foi só chantagem explícita, é um golpe explícito e o desvio de poder”, afirmou, segundo informou o Estadão.

A presidente disse ainda que sabe que é “muito incômoda” para alguns e reafirmou que não vai renunciar. “Eu tenho a disposição de resistir. Resistirei até o último dia”, afirmou. Na quinta-feira, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou que pedirá ao STF a anulação do processo com base no “desvio de finalidade” de Cunha.

 

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