Aa 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Marco Aurélio Mello, Luiz Fux Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, decidiu, por maioria de votos, derrubar a liminar anteriormente concedida pelo ministro Marco Aurélio de Mello, que havia determinado a soltura do ex-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro (PDT), e mais dois envolvidos.
O ministro Marco Aurélio foi o único a votar pela manutenção da soltura, os demais acompanharam o voto do ministro Luís Roberto Barroso. O STF deverá encaminhar comunicação à 2ª Vara Criminal Especializada em Salvador, onde tramita o processo e, provavelmente, será expedido novo mandado de prisão. A defesa do ex-prefeito ainda pode interpor recurso ordinário para que o caso seja analisado pelo plenário do STF. Segundo a Polícia Federal, Tito Eugênio constituiu empresas fraudulentas, em nome de laranjas, e colocou na administração parentes ou pessoas de sua confiança, como o ex-chefe de gabinete. O valor movimentado de forma irregular foi de mais de R$ 100 milhões – parte do dinheiro teria sido usado para pagar dívida de campanha.