Segundo estudo, 12% das mortes por câncer de mama no Brasil são atribuíveis ao sedentarismo

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Segundo o artigo científico “Mortality and years of life lost due to breast cancer attributable to physical inactivity in the Brazilian female population (1990–2015)”, 
que foi publicado na revista “Nature”, com o apoio do Ministério da Saúde, aponta que 12% das mortes causadas pelo câncer de mama, o que seria uma em casa dez mulheres, poderiam ser evitadas se houvesse a pratica de atividade física regularmente.

O estudo mostra que o excesso de estrogênio é um dos fatores que causam o câncer de mama, podendo levar a formação de mutações e carcinogênese estimulando assim a produção de radicais. Entende-se que a atividade física diminui o estradiol e aumenta a globulina de ligação a hormonas sexuais, provocando redução de circulantes inflamatórios e aumentando as substâncias anti-inflamatórias.

Fátima Marinho, Diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde explica que “A prática de atividade física melhora o metabolismo de alguns hormônios relacionados com o câncer de mama, o que pode evitar e até melhorar o quadro de uma paciente com a doença.”

São os estados brasileiros com melhores indicadores socioeconômicos que  apresentam as maiores taxas de óbitos de câncer de mama, sendo atribuído a inatividade física. As informações são do portal do Ministério da Saúde.

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