Sobe para 22 o número de mortes na Bahia por H1N1

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Subiu para 22 o número de mortes provocadas pela gripe H1N1 na Bahia. Até o dia 2 de junho tinham sido registrados 20 óbitos pela doença no estado. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e foram contabilizados até o dia 9 deste mês. No total, 14 dos casos ocorreram em Salvador e Região Metropolitana.

A Sesab informou que foram notificados 1.231 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 93 óbitos. Até o dia 2 eram 1.166 casos de SRAG com 87 mortes. Dentre esses casos, até o dia 9 de junho, 241 foram confirmados para Influenza, sendo 181 pelo subtipo A H1N1, com 20 óbitos.

Os números são maiores que os registrados no mesmo período de 2017, quando a H1N1 não provocou nenhuma morte no estado. Até junho do ano passado, foram notificados 327 casos de SRAG, com 26 óbitos. Dentre eles, 25 foram confirmados para Influenza, sendo dois casos de Influenza A H1N1.

O número de municípios com casos confirmados de H1N1 também subiu, passando de 42, até o dia 2 de junho, para 49 cidades baianas, até o dia 9 do mesmo mês. A maioria dos pacientes com H1N1 tem menos de 5 anos ou mais de 60 anos. Além disso, 60% dos óbitos ocorreram nesses grupos.

Os óbitos ocorreram em 11 municípios: Salvador registrou 12 mortes, além de Apuarema (1); Camaçari (1); Irará (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Sapeaçu (1); Serrinha (1); Uruçuca (1) e Vitória da Conquista (1).

Vacina
Segundo a Sesab, diversos municípios da Bahia ainda não alcançaram a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), de vacinar 90% da população-alvo. O funcionamento dos postos de vacinação fica a cargo de cada município.

A campanha tem como grupo prioritário idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas (até 45 anos dias após o parto). Trabalhadores da saúde, professores, e povos indígenas também foram imunizados.

Fazem parte do grupo de risco também portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Correio

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