Substituição da carne vermelha rende mais anos de vida

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Que a carne vermelha, em especial a consumida como gordura, é vilã da saúde, todos já sabem. Mas, quando consumida com moderação e sem a camada gordurosa, não precisa ser temida e pode até fazer bem.

21 dias sem carne vermelha

Um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard oferece o segredo para aproveitar só o melhor deste alimento: substituição em vez de eliminação. Nos almoços e jantares sem carne (ou com menos carne), os especialistas autores da pesquisa apontam quais são as opções de proteína saudáveis.

Carne vermelha em execesso faz mal
Foram acompanhadas, por duas décadas, 125 mil pessoas. Deste total, 24 mil morreram em decorrência de problemas cardíacos ou câncer. Na análise, as pessoas que comeram mais carne vermelha morreram mais cedo. Elas também tendiam a pesar mais, fazer menos exercícios e fumar, o que demonstra que os hábitos não saudáveis costumam aparecer sob a forma de “combo”.

Segundo o estudo, para cada porção extra de carne processada consumida – a porção equivale a um bife do tamanho e da espessura de um baralho de cartas – o aumento da mortalidade foi de 20%.

“Este estudo fornece evidências claras de que o consumo regular de carne vermelha, carne processada especialmente, contribui substancialmente para a morte prematura”, disse Frank Hu, um dos cientista envolvidos no estudo e professor de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, em declaração dada no material de divulgação da universidade.

Trocar é saudável

Na mesma análise, ficou evidenciado que trocar a carne vermelha por fontes de proteína mais saudáveis pode prolongar a vida. Se, em vez de três pedaços de hambúrguer, um deles for substituído por uma opção de proteína considerada saudável, por exemplo, a redução da mortalidade foi entre 7% e 19%. Fonte  Ig

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