Reunimos algumas dicas para a pessoa que está devendo conseguir acertar as contas e sair das dívidas.
1. Faxina: Faça um diagnóstico financeiro, registrando o que ganha e o que gasta, durante 30 dias. Isso vai possibilitar que você enxergue concretamente para onde está indo o seu dinheiro. Mais do que nunca, também vai ser preciso cortar os excessos e reduzir gastos. Assim, vai ficar mais fácil também visualizar onde é preciso cortar e rever as despesas que estão apertando as finanças.
2. Crédito mais barato: Procure por linhas de créditos com juros menores e troque uma dívida mais cara por uma linha de crédito com juros mais em conta, como um consignado, por exemplo.
3. Negociação: Na hora de negociar, se for parcelar as dívidas, tenha certeza de que as parcelas caberão no seu orçamento.
4. Padrão de vida: Tirar o orçamento do vermelho vai exigir mudanças. É preciso repensar também o seu padrão de vida, pois a sua força de pagamento será reduzida nos próximos meses, com o início do pagamento das parcelas.
5. Reserva: É importante também fazer uma reserva financeira, independente do valor mensal que pode ser destinado a este fim. Mesmo endividado, inicie o projeto de vida de se tornar sustentável financeiramente.
Finanças também afetam desempenho no trabalho
O orçamento no vermelho tem tirado o sono de muita gente e impactado no desempenho profissional de quem está endividado. É o que apontam os dados da pesquisa Global Benefits Attitudes, realizada pela Willis Towers Watson com 1.004 empregados de grandes empresas brasileiras.
De acordo com o levantamento, 62% dos trabalhadores brasileiros estão preocupados com a sua saúde financeira, sendo que 22% do total pesquisado afirma estar com dificuldades financeiras, preocupados no curto e no longo prazo.
“Se o indivíduo está preocupado com as contas a pagar e não tem de onde retirar esses valores, seu foco não estará em suas atividades laborais rotineiras e sim em pensar nas maneiras de como sair do endividamento”, explica o consultor em Recursos Humanos e membro da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-BA), Vital Souza.
A pesquisa mostrou ainda que a preocupação dos trabalhadores brasileiros com a sua atual situação financeira e o seu grau de endividamento é maior, quando comparado com os números globais. Entre os brasileiros, 54% dos trabalhadores afirmam que frequentemente se preocupam com a sua situação financeira atual, contra um percentual de 38% comparado com a média global. Já sobre o grau de endividamento, 47% dos brasileiros afirmam se preocupar frequentemente, frente a 31% do índice global.
Ainda de acordo com Souza, as empresas têm buscado alternativas para reverter o problema, apostando, inclusive, na educação financeira de seus colaboradores. “Algumas empresas investem em palestras sobre educação financeira e até em acompanhamentos individualizados, com estratégias de coaching para reverter o processo de endividamento de funcionários. Por meio da conscientização e reprogramação das formas de gastar, o trabalhador pode passar de endividado para poupador e isto gera ganho para as empresas”, destaca o especialista. fonte correio 24h