08 de Março: dia de comemorar as vitórias, mas também de travar lutas

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O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Ao ser criada esta data através de decreto, não se pretendia apenas comemorar, mas realizar debates para discutir o papel da mulher na sociedade atual, ou seja, refletir sobre as conquistas femininas ao longo dos anos.

Ainda hoje, é importante a sociedade de um modo geral se esforçar ainda mais tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional.

Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história. A presença da mulher na política também precisa ser mais forte, afinal, muitas decisões de interesse da mulher passam pela política para que de fato venham ser respeitados.

Um dos marcos na história da mulher brasileira, por exemplo, ocorreu no dia 24 de fevereiro de 1932, quando nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Enfim, nunca é demais lembrar a importância e força do sexo feminino. Apesar de todas as dificuldades e resistências, as mulheres estão superando o preconceito e o machismo que existem na sociedade, além de conseguir provar a cada dia que não representam o “sexo frágil”.

Como surgiu
Foi no dia 8 de março de 1857 que operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas, equiparação de salários com os homens e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. A partir daí, a luta foi intensa para que a data fosse transformada em um marco em defesa dos direitos da Mulher.

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