Estudantes da rede Buddys, especializada em ensino de empreendedorismo e robótica, os gêmeos Mateus e Thiago Silvestre, de 13 anos, são exemplos de como é possível desenvolver projetos para ajudar ao próximo. Mateus desenvolveu um boné para melhorar a rotina dos deficientes visuais. O aparelho possui um sensor que emite um som quando o usuário se aproxima de obstáculos.
“Sempre assisti programas de ideias e inovadoras e me perguntava como eu poderia desenvolver um projeto para ajudar o outro”, explica o autor do projeto. O estudante também acredita que frequentar a escola de robótica mudou suas ideias. “Depois que passei a frequentar a Buddys tive uma nova visão do mundo.”
Já o seu irmão gêmeo, Thiago, fez um aplicativo para ajudar pediatras a calcular o quanto de ferro está faltando na dieta de determinado bebê. “Um amigo da minha mãe é médico e pediu para eu pensar em um projeto para facilitar sua rotina com as crianças”, comenta o aluno. Futuramente, o estudante espera acrescentar novas funções em sua tecnologia, como verificar outras propriedades nas dietas. Os projetos foram desenvolvidos para a participação em um concurso que levará um adolescente ao Vale do Silício, na Califórnia.
Com o avanço da tecnologia, cada vez mais jovens passam horas de seus dias em frente às telas de computador e videogames. Para os pais que gostariam de ver os filhos saírem da passividade e se tornarem mais criativos, escolas de robóticas surgem como opção. A Buddys, por exemplo, oferece diversos cursos voltados para jovens entre 7 e 16 anos.
Nas aulas ministradas, crianças e jovens passam a compreender como podem deixar de ser meros espectadores dos videogames e criarem seus próprios jogos e plataformas. “Fazemos aquilo que é complicado se tornar fácil e o que parece ser chato se torna divertido. Mostramos que são capazes de criar tudo o que suas mentes imaginarem”, conta Marlon Wanderllich, CEO da rede.