O novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode ser votado a partir da segunda semana de agosto, após o fim do prazo previsto pela Justiça Eleitoral para as convenções municipais, a justificativa dele é porque diversos deputados federais vão concorrer às prefeituras.
Assim que eleito, no último dia 14, Maia classificou o julgamento do caso em Plenário como prioridade. “Na primeira semana [de agosto] acho difícil, mas a partir da segunda é possível. Só não quero dar data, porque, se não tiver quórum, vão ficar me cobrando que eu adiei a votação. Vamos ter uma noção melhor na primeira semana de qual é o quórum, como vai se construir um quórum, para se dar uma data objetiva desse assunto”, esclareceu o presidente da Casa.
Para que o mandato de Cunha seja cassado são necessários 257 votos entre os 513 deputados. O pedido para que o mandato do peemedebista seja destituído foi alvo de recursos, todos rejeitados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O relator do processo no colegiado, deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), havia acatado apenas o que pedia a reanálise do pedido no Conselho de Ética da Casa. O parecer, no entanto, foi rejeitado por 48 dos 66 membros da CCJ. Fonte Tribuna da Bahia