Um dos acusados de participar da morte de pastora é condenado a 30 anos de prisão

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Um dos acusados da morte da pastora e professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Marcilene Oliveira Sampaio, 38 anos, e sua prima, Ana Cristina Santos Sampaio, 37, em Vitória da Conquista, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado. Adriano Silva dos Santos foi julgado na quarta-feira (19) e logo após a decisão foi encaminhado para o presídio Advogado Nilton Gonçalves. As duas foram mortas em janeiro deste ano.

De acordo com informações da TV Bahia, a sessão foi realizada no Fórum Mangabeira. Adriano foi apontado como o executor das mortes junto com outro suspeito, Fábio de Jesus Santos, a mando do Pastor Edmar Brito. Eles também foram presos, mas recorreram e vão ser julgados separadamente.

Segundo a polícia, a motivação do homicídio, que aconteceu em janeiro deste ano, seria uma vingança porque a Pastora Marcilene estaria levando muitos fiéis da igreja do Pastor Edmar. No momento do crime, Marcilene estava acompanhada da prima e do marido, Carlos Eduardo de Souza, 50, quando teve o veículo abordado por dois homens que estavam a bordo de um Versa branco.

Pastor tinha dívida

Um dos suspeitos, Fabio de Jesus Santos, 34, conduziu Carlos ao Versa, onde ele foi espancado várias vezes sob ameaça de uma arma de fogo. Durante o trajeto, o marido da professora conseguiu provocar um acidente e fugir.  Marcilene e a prima ficaram em companhia do outro suspeito, Adriano Silva dos Santos, 36, e do Pastor Edmar. As duas mulheres foram então assassinadas por Adriano e pelo Pastor. Segundo a polícia, as duas foram encontradas com as cabeças esmagadas por pedras.

Pouco depois do acidente, a Polícia Militar conseguiu localizar Fabio, que alegou ter sido vítima de assalto e por isso estaria na estrada. Ele foi conduzido à Polícia Civil, onde foi reconhecido por Carlos. Após um interrogatório, Fabio confessou que participou da ação e apontou Adriano como participante do crime.

Policiais civis localizaram Adriano, que confessou participação no crime e levou os policiais ao local onde as duas mulheres foram mortas. Adriano apontou ainda onde havia deixado sua arma e a camisa usada no momento do crime. A polícia informou também que uma testemunha afirmou ter visto Fabio, Adriano e o Pastor Edmar bebendo em um bar antes do crime.

Em depoimento, Fábio e Adriano afirmaram que o mandante do crime seria o Pastor Edmar. Eles informaram também que as vítimas estavam sendo seguidas. Fonte Correio 24h

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