Livramento comemorou esta semana (sexta, 06) o aniversário de 96 anos de emancipação política e administrativa de criação. É uma data importante para a população que celebra em festa o amor que tem pela sua cidade natal e os que aqui chegam e ficam. É uma cidade formidável e com uma população receptiva a boas vindas aos visitantes, o que os cativam e assim decidem permanecer por aqui mesmo, optando em tornar a também sua nova cidade em que passam a morar e trabalhar. Tem muita gente, inclusive pessoas famosas, que resolveram se aposentar por aqui. Livramento, cidade maravilhosa. Mais tópicos. Abaixo.
Dos que viram de fora, os adoráveis (e alguns detestados) forasteiros, este colunista, comentarista de entrelinhas, está inserido. Mas temos aqui um artista famosíssimo da época de ouro do rádio e que foi um dos melhores vendedores de discos, o vinil, aquele elepê das antigas radiolas (ou vitrolas). Falo, escrevo, sobre o cantor Osvaldo Bezerra, conhecido em todo o Brasil como “Rei do Brega”. É difícil imaginar um artista tão famoso, que atraia multidões para os seus shows, conviver entre os livramentenses, sem que alguns saibam quem é este senhor que já foi estrela do rádio e presença constantes os holofotes e revistas da grande mídia do sul do país.
Osvaldo Bezerra é isso e muito mais. É um artista extraordinário e vive em Livramento, sendo visto nas ruas agora como um rosto comum no meio do povo a andar pra lá e pra cá, na labuta e angústia do dia a dia de cada um. É um filho adotivo ilustre, muito bem visto e quisto pelos amigos que o cercam. Lembro de Osvaldo Bezerra desde o início de meus tempos no rádio AM do sul da Bahia, nos anos 70, especialmente quando apresentava um programa de nome Show da Cidade, de 9h ao meio dia, com a participação do público pelo uso do telefone, tipo residencial, comercial e orelhão.
As domésticas (moças que trabalhavam em casa de família) ligavam e pediam as mais tocadas de Osvaldo Bezerra, Evaldo Braga, Carlos André, Paulo Sérgio, Roberto Carlos, Nelson Ned, Aguinaldo Timóteo e muitos outros, e lá estava nesta lista de sucessos populares, o agora livramentense Bezerra, depois que se “naturalizou” após o título de cidadão, concedido pela Câmara de Vereadores, aliás, uma homenagem justa, justíssima, de autoria do vereador José Araújo e assinada por todos os demais pares.
Mas Livramento tem também filhos nativos e ilustres, como o saudoso maestro Lindembergue Cardoso, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), José de Castro Meira, os desembargadores Maria da Graça Pimentel Leal e Lourival Trindade, este, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE). Tem o próprio Emerson Leal, presidente da União dos Prefeitos da Bahia, diretor regional da EBDA, superintendente estadual da Sudic. O saudoso médico José de Caires Meira, presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia, entre outros não menos ilustrados, mas grandes pessoas.
O prefeito José Ricardo Assunção Ribeiro (Ricardinho), REDE, está preocupado com a marcação cerrada que a promotoria pública faz contra seu governo. E se queixa que são muitas as ações movidas pelo promotor substituto interferindo radicalmente na sua gestão e no poder executivo, criando assim um desconforto muito grande pelos conflitos gerados e decorrentes disto. Mas não é exagero. O promotor pode ter lá o arcabouço jurídico a seu dispor, mas ele tem que compreender que o prefeito não faz uma administração catastrófica e nem suspeita de práticas irregulares.
Não acho que isto é bom para os dois poderes porque quem perde o município e a sua população. Em função dos conflitos têm pessoas que acreditam (piamente) que o ilustre insigne mister promotor de justiça “manda mais que o prefeito”, o que não é verdade, pois cada poder tem a sua autonomia, apesar de intrínsecos, porém, apenas, parecido. Não há que se negar, diante do estado de caos moral e ético do país e, exclusivamente, no ambiente político, nas gestões públicas, as promotorias de justiça desenvolvem um excepcional trabalho no combate a isto, mas não as creditam atuarem fora daquilo que lhes competem. Não é o caso da promotoria daqui, acredito, mas a postura de Millen Castro me preocupa.
Imaginem, independentemente de outras “determinações” o ilustre substituto da comarca local da promotoria vem “cerceando” o direito das pessoas de Livramento a gozarem de eventos festivos públicos? Proibiu a festa da padroeira da cidade (e olha que apenas uma pessoa na praça, onde é realizada é dona da ação contrária) tirando o direito dos demais outros moradores e o público em geral, de dizerem se sim ou não, supostamente extinguindo uma tradição religiosa, inclusive muito familiar.
Quer proibir a realização das festas juninas, neste pique, dai a pouco, nosso promotor vai proibir qualquer festa pública, tirando da população, o direito à diversão e o entretenimento, pois a vida não é só o pão? Estou questionando, apresentando nesta coluna, o que penso em relação ao meu direito de questionar. O direito de opinar. Não estou usando o direito da liberdade de expressão. Tenho dito.
Livramento tem um novo delegado, mais um. E a situação não muda. A delegacia continua sem estrutura, não há mobiliário para os funcionários trabalharem, e eu acredito, que não há sequer condições para os agentes fazerem investigações criminais. Muitos crimes que estarreceram a sociedade livramentense, que apavoraram a população de Livramento, continuam insolúveis, continuam sem respostas. Não me importo quando bandidos se matam. Mas não posso aceitar que pessoas de bem, tenham sido assassinadas brutalmente, e os criminosos e seus mandantes continuem impunes.
Chegou-se a um momento em que todos, independente de quem somos, temer ser as próximas vítimas. Chiquinho, Tony Lanches, só para lembrar, morreram estupidamente, mas até agora a polícia não deu respostas a respeito. Por enquanto, os crimes deram uma trégua, esperamos que mais nenhum inocente seja a nova vítima. Apesar da gravidade,
Joaquim da Silva (Kinka) tem se revelado um bom vereador, atuante e eficiente parlamentar. Atua com ímpeto na vereança. Márcio Alan Dourado tem se revelado um bom vereador, atuante e dinâmico na vereança. Gosto do trabalho deles. A Câmara Municipal é um órgão que merece respeito, dai que sou veemente contra as críticas injustas, as acusações levianas de pessoas que lá nem comparecem para cobrar responsabilidade aos que votaram como eleitores. É preciso reconhecer o trabalho da edilidade antes de fazer pré-julgamentos ou julgamentos levianos. Tenho dito.
Por fim, encerro esta coluna desta semana lamentando a morte de nove crianças queimadas viva em uma creche, cujo assassino era um insano da pior espécie. O tal Damião Soares dos Santos, responsável pelo ataque às crianças na creche Gente Inocente, em Janaúba (MG), sofria de transtorno persecutório, segundo a Polícia Civil. O Ministério Público (MP) de Minas vai apurar por que um funcionário com problemas mentais trabalhava na educação infantil. Ele começou a demonstrar transtornos em 2014, quando foi ao MP denunciar que a mãe estava envenenando a comida dele, mas se apurou que era mentira. Na época, Santos também disse que a mãe havia assassinado o pai com veneno. No dia do ataque, se completaram três anos da morte do pai do vigia.
Não foi achado até agora, diz a polícia, registro de consulta médica ou receita que comprove uso de remédio. Ao longo da semana, parentes do vigia relataram que ele repetiu que daria um presente à família e que morreria. No total, sete crianças, uma professora e o autor do crime morreram. Outras 33 pessoas ficaram feridas – 13 estão internadas em estado gravíssimo.
É lamentável e por isso fica a dica para que quem lida com crianças e idosos, deve apresentar um atestado de idoneidade geral, incluindo e principalmente, que passe por rigoroso exame mental. Isto tem que ser regra geral, tem que ser lei. Chega de adotar providências somente após as tragédias.
Bombas & Traques ¨¨ – **** Traques & Bombas
O casal Nobral tem herdeiros, filhos trabalhadores, educados. Compete-me cumprimentá-los, parabenizá-los. Professor Tiãozinho tem herdeiros, filhos com formação acadêmica na área da advocacia. São filhos educados. Compete-me cumprimenta-lo, parabenizá-lo.**Ricardinho está trabalhando, silencioso, sem alardes. // É um gestor moderno, planejado. // Não se enganem ** Exceptio regulam probat (A exceção confirma a regra)** Querer ser candidato é desejo legítimo, é querer legítimo. No entanto, mais importante do que desejar, querer, é ter condições objetivas, serviços, recursos, grupos, votos.//É tudo assimilável para quem raciocina, pensa.**Na atualidade, hoje é condomínio. Antigamente era aluguel. Tudo fantasia, farsa do capitalismo, capital **Uma coisa que incentiva o crime no Brasil é ter a sociedade desarmada e proibida de ter armas para defender sua vida e a de sua família.** Programa Encontro com o Rei, aos domingos, meio-dia a 1 da tarde, rádio 88 FM // Programa de rádio em homenagem a Roberto Carlos. //Tem audiência, público.//Todos ouvintes fãs declarados do Rei, de muitas gerações.// Mas têm muitos que não são tão fãs assim, mas gostam muito das belas canções do maior ídolo da nossa MPB. //Recomenda-se** A valorização da cultura como prioridade de gestão é um compromisso dos governantes, mas depende também de nós, depende de todos. **