BASTIDORES POLÍTICOS – Gerardo Júnior, João Farias …

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O dentista Gerardo Júnior, que tem ar de moço bom, que tem fidalguia cortesã nas suas relações políticas, pessoal, comportamental, é um eterno pré-candidato a prefeito por desejo, por incentivo de seus companheiros partidários. Mas o problema é que a política de Livramento tem sido complicada para ele liderar, para avançar, por razões cuja análise é digna de um divã. Sobre eleições e pré-candidaturas, mais tópicos. A seguir.

Gerardo Júnior consegue levitar bem no processo eleitoral, mas por alguma razão ele não alça voo perfeito e não consegue subir nas alturas dos conchavos políticos e eleitorais. As asas de Gerardo Júnior têm muito das asas de Ícaro, famoso personagem da mitologia grega. Todas às vezes em que o petista tentou voar alto, foi como se suas asas também derretessem. O calor elevado da temperatura do sol  livramentense, aqui, no caso, representado pela política local, faz com que o voo de Gerardo Júnior esbarre na lenda do filho de Dédalo  e da escrava Perséfone.

Os problemas de Gerardo Júnior são um fardo político que ele carrega nas costas. E quais seriam? Pela ordem de seus fatores: o seu grupo que é pequeno e não cresce. O seu partido PT que é personagem central no olho do furacão das acusações e denúncias de graves práticas de corrupção, inclusive, o altíssimo clero com seus membros presos e sentenciados a alguns anos de cadeia. O outro grupo dentro do próprio diretório municipal que leva a uma disputa de espaço. E, finalmente, Gerardo Júnior pratica mas não consegue exercitar a militância em torno de seu futuro político.

 No final transparece que Gerardo Júnior tem vocação política, mas não conhece as artes e as aleivosias da política livramentense. Em 2012 chegou perto das nuvens ao eleger-se vice-prefeito na chapa vencedora de Paulo César Cardoso de Azervedo. Na eleição de 2014 ousou subir ainda mais nas alturas como candidato a deputado estadual. Mas a fragilidade de suas asas confeccionadas com cera do mel de abelhas e penas de gaivota não suportaram a temperatura quente da política local.

Em 2016 o jovem dentista voltará à cena política no ambiente das eleições municipais. Deve repetir o mesmo papel de sempre. Ou seja, vai continuar acreditando que será novamente e eternamente o fiel da balança para decidir a eleição.

 João Farias, também conhecido pelo curioso apelido de “joão meu bem”. É um dos candidatos a sucessão do atual prefeito Márcio Farias. É também outro bom nome. Tem postura de cordialidade, tem competência nas esferas da contabilidade da prefeitura. E como bom moço, distribui simpatias, gentilezas, cavalheirismo.

 O município de Rio de Contas, a partir e depois da gestão de Márcio Farias, não lhe cabe mais eleger candidatos caricatos inspirados na política coronelista. O novo prefeito terá que ter uma mentalidade dos tempos atuais, modernos, pra frente, porque seu histórico cultural e potencial turístico requerem um gestor prático e tecnológico. Não sei se escrevo isto que penso. Eu vejo na imagem e no perfil de João Farias o candidato mais próximo deste novo momento.

 Na próxima coluna de quarta-feira vamos comentar as pré-candidaturas de Erasmo da Manga, Livramento; Vinicius Costa, Rio de Contas, e as pré-candidaturas em Jussiape. E nas colunas sucessivas, outras cidades como Macaúbas, Paramirim, Rio do Pires

Tudo o que sei, a partir dos ensinamentos fora do meu ninho familiar, devo aos professores. Nas salas de aula, minha visão do mundo, de tudo que meus pais me ensinaram, foi na escola que pude aprender mais. Adquiri conhecimentos, preparação e qualificação para a vida profissional no mercado de trabalho.

 Eu também sou professor do curso de Magistério do Colégio Maria Goretti (hoje extinto). Mas nunca quis dar aulas. Foi mais pela formação do chamado Segundo. Grau para correr atrás do Ensino Superior.

 Mas, vejam só, professor é quem ensina, prepara e qualifica todos os profissionais (de carreira ou não). Doutores (médicos, trabalhadores da Saúde), advogados, engenheiros, arquitetos, músicos, escritores, jornalistas, comunicadores, nutricionistas, gestores administrativos, geólogos, cientistas, inventores, juízes, desembargadores, químicos, bioquímicos, farmacêuticos e milhares de outras atividades profissionais. Inclusive…PROFESSOR. Mas são os MESTRES mais desvalorizados do Brasil (e muitos outros países também).

Mesmo com insidiosa falta de respeito e de reconhecimento. Este escriba registra o dia 15 de outubro pela justa homenagem ao Dia do Professor. Dedicado em especial às professoras Georgia Carneiro, Chirley da Silva, Wanda Meira, Fátima Marques; os professores Alexirley Ramos, Givanildo Rocha, Nairton Rego, Rafael Tanajura, Renato da Silva e profissionais do CETEB-Livramento: Sherleton Cambui Dourado, Tatiana Oliveira, Márcia Caires, professores Luana Machado, Maridelson Porto, Antonio Lima, Jilmara, além do professor aposentado Sebastião Fernandes Oliveira, o Tiãozinho Professor e os demais.

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