Entre 2016 e 2017, os bens que mais ampliaram sua presença nos lares baianos foram o telefone celular, que passou a existir em mais 92,2 mil domicílios (crescimento de 2,0%), e a máquina de lavar roupa, que passou a existir em mais 91,3 mil residências no estado (+5,7%). O crescimento absoluto do número de domicílios com celular na Bahia foi o segundo maior do país, abaixo apenas do verificado em Minas Gerais (+158 mil residências).
Já o crescimento absoluto das residências com máquina de lavar foi o terceiro maior do país, menor apenas que os ocorridos em Minas Gerais (+195 mil domicílios) e Rio de Janeiro (+159 mil). Assim, no ano passado, 88,8% dos domicílios baianos, ou 4,589 milhões de lares, tinham celular (frente a 87,5% em 2016); enquanto 32,7% das residências, 1,690 milhão, possuíam máquina de lavar (frente a 31,1% em 2016).
De 2016 para 2017, também houve um pequeno aumento de domicílios com automóvel na Bahia, de 27,7% para 28,4% do total, ou mais 44,8 mil residências com pelo menos um carro. Nesse período, praticamente não se alterou a percentagem de domicílios com geladeira (95,1% em 2017), aparelho de televisão (95,2% em 2017) e computador (31,9%).
Por outro lado, diminuiu a presença de motocicletas e de telefone fixo nos domicílios no estado, entre um ano e outro. Para as motos, a redução foi bem discreta: elas deixaram de existir em 13,8 mil lares baianos (-1,1%). Já para o telefone fixo, a queda foi mais expressiva. Em apenas um ano, 71,8 mil domicílios baianos deixaram de ter telefone fixo, uma redução de 7,6%. No ano passado, 16,8% das residências no estado ainda tinham telefone fixo, contra 18,3% em 2016.Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje (26) pelo IBGE.