Conquista: PF busca bandidos que roubavam senhas e transferiam saldos pela internet

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (2) uma operação para prender sete suspeitos de integrar uma quadrilha que realizava fraudes bancárias pela internet em três cidade baianas. Segundo a PF, os bandidos capturavam senhas e dados cadastrais das vítimas e transferia o saldo para contas de laranjas. Em seguida, eles sacavam o dinheiro.

Além dos envolvidos, a polícia busca cumprir 14 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de condução coercitiva de investigados envolvidos em fraudes bancárias nas cidades de São Paulo (SP), Osasco (SP), Águas Lindas de Goiás (GO), Brasília (DF), Itororó, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista na Bahia.

O local para onde a maioria dos recursos desviados eram encaminhados era Vitória da Conquista, onde a polícia localizou provas documentais do pagamento feito com os recursos desviados, de taxas de licenciamento veiculares referentes a milhares de veículos do município e região.

Segundo a Polícia Federal, a quadrilha já atua nesse crime há muitos anos, causando um prejuízo de milhões para as instituições bancárias. O valor total dos desvios não foi divulgado, mas, de acordo com a investigação, em apenas uma invasão de conta bancária os criminosos se apropriavam de quantias na casa das centenas de milhares de reais.

Desvios
Os bandidos conseguiam os dados de acesso aos sistemas de internet banking, invadiam contas bancárias, transferiam os saldos para outras contas e, posteriormente, sacavam o dinheiro.

Além de sacar, os suspeitos utilizavam os valores desviados para pagar boletos bancários, taxas de licenciamento de veículos, contas de consumo, como água, luz, telefone, tv a cabo e outros títulos.

Os investigados que foram presos e conduzidos hoje responderão pelos crimes de estelionato qualificado e constituição e integração de organização criminosa, com penas que chegam a mais de 14 anos de prisão.

A Operação Lammer, termo usado para nomear criminosos cibernéticos, contou com apoio do Ministério Público Federal. Fonte Correio 24h

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