Para analistas, com Dilma ou com Temer, ajuste da economia será duro

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A polarização que se acirrou na arena política, nos últimos dias não se reproduz na seara econômica. Apesar de os especialistas visualizarem cenários completamente distintos a partir do impeachment, há praticamente um consenso: o estrago na economia é extenso e profundo e não há ajuste fácil para nenhum dos dois lados que se dividem no impeachment.

O economista Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), define a situação. Quer seja com a permanência da presidente Dilma Rousseff no comando do País ou com uma eventual chegada do vice Michel Temer, a retomada do crescimento só será viável pelo duro caminho de reformas que precisam de aprovação do Congresso.

“E é o Congresso que está aí, né? É preciso ver quem tem uma capacidade maior de articulação para fazer essas reformas”, diz. O Congresso assumiu um papel de responsabilidade na economia brasileira pela vasta lista de desequilíbrios macroeconômicos que precisam de reformas e apoio dos parlamentares para serem corrigidos.
No topo da preocupação está a questão fiscal. Este ano, o relatório Prisma, pesquisa realizada pelo Ministério da Fazenda com bancos, corretoras e consultorias, projeta um rombo fiscal do governo central de R$ 100,4 bilhões. Fonte Tribuna da bahia

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