Profissionais brasileiros começam a atuar no Mais Médicos

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Mais 323 profissionais brasileiros começam a atuar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de 260 municípios a partir desta terça-feira (10) por meio do Mais Médicos. A atuação desses participantes levará assistência a mais de um milhão de pessoas de todas as regiões do país. Os médicos foram selecionados na primeira chamada do edital de reposição do Programa, publicado em outubro deste ano. 

“A participação recorde de profissionais brasileiros que estamos obtendo com as chamadas neste ano demonstra a consolidação do Programa. Agora, serão mais 260 municípios que receberão médicos para seguir desenvolvendo as atividades na atenção básica, realizando consultas, ações de promoção da saúde e atendimentos de pequenas urgências”, destaca o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto.

Os gestores deverão homologar os médicos até 15 de novembro, confirmando quais deles de fato compareceram ao município. Os médicos que não se apresentarem dentro do prazo previsto, ficarão impedidos de se inscrever no Mais Médicos por seis meses.

As vagas remanescentes, além das que eventualmente surjam em decorrência de desistências, serão disponibilizadas para a segunda chamada, que acontecerá nos dias 17 e 18 de novembro, aos profissionais brasileiros que não foram alocados na primeira fase.

O edital faz parte do plano de reposições definido pelo Ministério da Saúde para o Mais Médicos, que realiza seleções trimestrais para preenchimento de vagas ociosas. Os participantes com registro no país já preencheram 99% das vagas da atual seleção, que registrou a inscrição de 5.414 candidatos para os 327 postos disponíveis, a maior concorrência entre os brasileiros desde o início do Programa.

Sobre o Programa

Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Com a expansão de 2015, o Programa passou a contar com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.

Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país. No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde, com construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e de 12,4 mil vagas de residência médica. Destas, já foram autorizadas 5.306 vagas de graduação e 7.742 vagas de residência.

De Brasília
Com informações do MS

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